Apesar das nitídas diferenças entre uma orquestra filarmônica e um show de rock, ambos tem a mesma base: a escala musical. Além das infinitas possibilidades que a sequência dó, ré, mi, fá, sol, lá, sí, dó pode produzir, a mesma guarda dentro de si relações matemáticas associadas ao som e correspondente a cada nota musical.
O som é produzido por objetos em vibração como, por exemplo, uma corda esticada e depois dedilhada. Ela vibra e produz um som. Quando o resultado desta ação for uma frequência não constante, ou seja, irregular, classificamos como ruído.
As notas musicais designam o elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração do ar. Logo, cada nota correspondente a uma duração está associada a uma frequência, cuja unidade mais utilizada é o hertz (Hz), que em termos físicos descreverá qual é mais grave ou mais aguda. Se não pudéssemos relacionar as notas a um alfabeto musical (nomes comuns) de forma compreensível, uma partitura provavelmente seria escrita como uma sequência de números relativamente extensos e complicados.
Em uma partitura podemos representar as notas de forma gráfica e ordenada sobre cinco pautas. Orientando-se pela clave adotada para o trecho musical em questão, é possível criar ou interpretar a música, convertendo cada posição em uma nota e consequentemente em uma frequência.
