A partitura é a principal forma de representar a música com a escrita. Tal como qualquer outro sistema de escrita, possui símbolos específicos (notas musicais) que se associam a sons. Permite ao músico registrar melodias, harmonias e ritmos com bastante precisão, além de questões de interpretação como dinâmica, andamento e suas variações, intenção interpretativa e questões técnicas, como digitações. Ou seja, é de fato o tipo de escrita mais completo que temos para a música.
É a escrita mais usada para a publicação de peças do repertório erudito, cujas obras são essencialmente marcadas por uma riqueza de detalhes, do ponto de vista do arranjo e da polifonia. Além disso, boa parte do repertório popular também faz uso da linguagem de partitura. É o caso do jazz, da música popular brasileira em geral e da música latina.
No contexto da música sendo intermediada por computadores, a partitura, ao contrário das tablaturas, desempenham um papel importante. Através de tecnologias como o MIDI é possível traduzir uma partitura integralmente para um formato legível pelo computador ou instrumentos eletrônicos, que reproduzem a música registrada nelas.
Uma partitura não exprime apenas um instrumento. Pode incluir vários, cada um designado por voz, e até mesmo a letra da música. Necessariamente, as partituras incluem uma ou mais pautas, que possuem 5 linhas e 4 espaços. Cada linha pode comportar a representação de diferentes notas musicais, dependendo da clave.
